Mas tarde entre 600 a.c e 500 a.c os escribas hebreus, utilizaram uma cifra de substituição simples pelo alfabeto reverso, que ficou conhecida como ATBASH, ao escrever o livro Jeremias.
Cifra ATBASH, com base no alfabeto hebraico |
São denominadas reversíveis porque na primeira operação obtém-se o texto cifrado e aplicando-se a mesma cifra ao texto cifrado, obtém-se o texto original.
Scytale |
Em 50 a.c, Júlio César ultilizou a famosa cifra de substituição para encriptar informações governamentais sigilosas. A chamada "Cifra de César" baseava-se na substituição de letras do alfabeto por outra três casa a frente, ou seja, A se tornava D, B se tornava E, e assim por diante, veja o exemplo abaixo:
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z A B C
Decoder Badge |
Em 1466, Leon Battista Alberti ficou conhecido como o pai da criptologia ocidental, em parte porque desenvolveu um sistema de substituição poli alfabética, uma técnica que permite que diferentes símbolos cifrados possam representar o mesmo símbolo do texto original, para desenvolver esta técnica o matemático estudou os métodos para se quebrar as cifras da época e criou uma cifra que não seria burlada por nenhum destes métodos, pelo que se sabe, esta classe de cifra não foi quebrada até 1800.Ele criou um
disco de cifragem (conhecido atualmente como "Captain
Midnight Decoder Badge") para simplicar o processo.
Em 1563 O físico italiano Giambattista Della Porta inventou o primeiro sistema
literal de chave dupla, ou seja, a primeira cifra na qual o alfabeto cifrante muda a cada
letra. Este sistema polialfabético era extremamente robusto para a época, de modo que
muitos consideram Della Porta como o "Pai da criptografia moderna".
Giambattista Della Porta |
caso, o A será trocado por U e a letra U será trocada pela letra A; o B será substituído
por V e a letra V pela letra B, e assim por diante. Percebe-se que esta é uma cifra
reversível: se cifrarmos um texto cifrado com a mesma chave, obtemos novamente o
texto claro. Para não ter que usar todos os alfabetos (originalmente, onze), Della Porta
sugere o uso de quatro, cinco ou seis alfabetos. Além disso, propõe o uso de uma
palavra chave cujas letras indicam os alfabetos que devem ser utilizados
sucessivamente. Esta palavra-chave constitui a chave do criptograma.
Em 1586, Blaise de Vigenère elabora um método de cifragem baseado na substituição de letras, assim como o da "Cifra de César", no entanto com diferentes valores de deslocamento alfanumérico.Observe a tabela abaixo:
Suponhamos que queiramos codificar o nome "BRENER" e a chave é "NOTA", a intersecção da primeira letra do nome com a primeira da cifra é : O, da segunda letra do nome com a segunda letra da chave é : F, da terceira do nome com a terceira da chave é: X, da quarta do nome com a quarta da chave é :N, da quinta letra do nome com a primeira da chave (E com N) é : R e da sexta letra do nome com a segunda da chave é : F, logo o nome codificado é "OFXNRF".
Cilindro cifrante |
As vinte e seis letras do alfabeto são inscritas aleatoriamente na
superfície mais externa de cada disco de modo que, cada um deles, possua uma
sequência diferente de letras. Girando os discos de forma correta obtém-se as mensagens.
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